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GOLPISTA DO TINDER, EMBOLSOU MAIS DE 50 MILHÕES DE MULHERES

Shimon Hayut, que usava vários nomes, entre eles Simon Leviev, disse que 'É hora de dizer a verdade”

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Se passando por herdeiro de um império de diamantes, Shimon Hayut enganou várias mulheres, o golpe tinha início após o "match" no Tinder, o homem convidava a mulher para um jantar num hotel de luxo, sempre os mais caros do país.


Ele diz que é filho de um magnata dos diamantes em Israel, que viajava o mundo fazendo negócios para família e geralmente no encontro, já estava de partida para outro país. Muitas mulheres eram convidadas a acompanhá-lo por essas viagens, sempre abordo de um jatinho particular, Shimon, que usava o nome de Simon Leviev, criava uma atmosfera de vida de bilionário.


O israelense que deixou seu país de origem em 2011, após cometer crimes de fraude, Shimon Hayut, de 31 anos, é hoje investigado por um complexo esquema criminoso praticado por meio do mais do aplicativo Tinder, que lesou mulheres em vários países, a soma, acreditasse, ultrapassa 50 milhões de reais.


Após os primeiros encontros, com jantares caros, festas badaladas, flores, o conto de fadas ganhava contornos de filmes, Simon afirmava que estava sendo perseguido por concorrentes do mercado de diamantes e que sua vida corria perigo. Algumas mulheres chegavam a receber fotos de um suposto atentado, com imagens de seu segurança machucado, dentro de ambulância.


Nesse momento Simon pedia se as mulheres poderiam lhe emprestar dinheiro, cartões de crédito, o que fosse possível para que ele andasse mundo a fora, sem ser rastreado, pois não poderia usar seus recursos que estavam sendo monitorados por rivais.


Uma mulher chegou a levar para Simon em outro país, 25 mil dólares escondido nas bagagens e emprestou seus cartões de crédito onde Simon gastou mais de 200 mil dólares.

A história está contada no documentário "O golpista do Tinder", lançado pela Netflix na semana passada. Com a repercussão do caso, revelado por reportagem de um jornal norueguês, o homem foi banido do aplicativo de namoro. "Realizamos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus pseudônimos conhecidos", ressaltaram representantes do Tinder, na última sexta-feira.


Simon, que foi preso entre 2015 e 2017 na Finlândia — por aplicar golpes financeiros em três mulheres, e em 2019, foi detido com um passaporte falso na Grécia, e condenado a 15 meses de prisão em Israel, seu país de origem, hoje está fora das grades. Ele cumpriu apenas cinco meses da pena, em Israel, devido ao "bom comportamento" e a uma política que visava diminuir a lotação nos presídios em tempos de Covid-19.


Shimon Hayut, se mantém uma conta ativa no Instagram. Na manhã desta segunda-feira, o israelense publicou, por meio do Stories, uma mensagem em que avisava que dará a própria versão da história na próxima sexta-feira (11). "Se eu fosse uma fraude, por que eu iria aparecer na Netflix? Quero dizer, eles deveriam ter me prendido quando ainda estavam filmando. É hora de as senhoras começarem a dizer a verdade", ele escreveu.

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