EXPOSIÇÃO QUE HOMENAGEIA GRANDES NOMES DO FLUMINENSE É INAUGURADA NA ALERJ
- Alana Oliveira

- 7 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
A mostra, promovida pela Subdiretoria-Geral de Cultura da Casa, reúne 32 artes minimalistas e originais para retratar a trajetória do time ao longo de seus 120 anos de existência

Momentos marcantes e grandes jogadores do Fluminense são homenageados na exposição "Um Sentimento Verde, Branco e Grená", de autoria do designer, diretor de arte e ilustrador carioca Gustavo Gigio, que foi inaugurada nesta terça-feira (06/12) na galeria do Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A mostra, promovida pela Subdiretoria-Geral de Cultura da Casa, reúne 32 artes minimalistas e originais para retratar a trajetória do time ao longo de seus 120 anos de existência, e ficará aberta ao público até o dia 30 de dezembro.
Gigio contou que começou a elaborar as obras em 2014, quando viu que o único jogador carioca a ser convocado para a Seleção Brasileira foi Fred. "Ele foi minha 'Monalisa'. Fui entregar pessoalmente o quadro ao Fred em Laranjeiras, e desde que ele compartilhou nas redes dele, meu trabalho começou a crescer muito. Através da arte dele, meu trabalho começou a render mais. É uma emoção muito grande fazer essa exposição em homenagem aos 120 anos do meu clube do coração", comentou.
Nas obras, estão retratados nomes como Castilho, Didi, Tele Santana, Rivelino, Conca, Edinho, Fred e o argentino Germán Cano. Sobre a curadoria, Gustavo brincou: "Fazer a convocação dos 32 jogadores do Fluminense foi mais difícil do que o trabalho do técnico da seleção brasileira Tite. Tenho mais de 76 ídolos do time desenhados, mas há muito mais do que isso. Tentei separar em décadas e temporadas, para explicar bem a origem do time."
De acordo com o subdiretor-geral de Cultura da Casa, Nelson Freitas, comemorar os 120 anos do Fluminense é celebrar o futebol brasileiro: "A arte reinventa o passado, nos oferece a oportunidade de redimensionar o passado. Essa exposição é também uma celebração da contribuição do Rio de Janeiro à torcida brasileira".
Torcedor do Fluminense, o diretor-geral da Alerj, Wagner Victer, compareceu à exposição. "Sou tricolor desde os seis anos de idade. É uma relação de amor, de paixão, de vida, é uma obrigação minha lutar pelo Fluminense. Um grande ídolo que me marcou foi Roberto Rivelino, a figura dele é muito forte para mim", disse.
A deputada Adriana Balthazar é tricolor e autora da proposição que autoriza a exposição em comemoração aos 120 anos do clube. "Tenho a honra de ter nascido numa família tricolor fervorosa. É com muito orgulho que ajudei a promover essa exposição. Sempre topo boas proposições, e com o meu Fluminense querido não seria diferente", afirmou.
Autor de mais de 20 livros sobre esporte, o cronista Paulo Roberto Andel relatou que sua história com o time tem mais de 50 anos, visto que passou a se dedicar à literatura sobre o Fluminense. Segundo ele, a exposição presencial tem um potencial muito grande de encantar o público, pois as pessoas podem ver as obras ao vivo.
"É um barato podermos ver as artes do Gigio pela internet, mas a obra de arte ao vivo é muito mais poderosa. Ele trabalhou com 32 nomes, mas o Fluminense facilmente teria 320. Esperamos que ele faça novas exposições com outros jogadores que vão vir", falou Andel.






















Comentários