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A SUPREMA IRRELEVÂNCIA

  • 24 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Tal diploma legal faz parte de um golpe duplo da União Europeia

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A União Europeia chegou a um acordo no sábado sobre uma legislação histórica que forçaria o Facebook, o YouTube e outros conglomerados a combater a desinformação, divulgar como seus serviços amplificam o conteúdo divisivo e restringir anúncios online com base na etnia, religião ou orientação sexual de uma pessoa.


A lei, chamada "Digital Services Act", tem como objetivo abordar os danos das mídias sociais, exigindo que as empresas policiem mais agressivamente suas plataformas na busca por conteúdo ilícito. As "bigtechs" seriam obrigadas a estabelecer novas políticas e procedimentos para remover o discurso de ódio, propaganda terrorista e outros materiais definidos como ilegais por países da União Europeia.


Tal diploma legal faz parte de um golpe duplo da União Europeia. No mês passado, o bloco de 27 países concordou com uma lei abrangente diferente, a "Lei de Mercados Digitais", para combater o que os reguladores veem como comportamento anticompetitivo das maiores empresas de tecnologia, incluindo o controle sobre lojas de aplicativos, publicidade online e compras pela internet.


Para mim, qualquer responsabilidade nesse sentido deveria ser dividida: Óbvio que as informações são direcionadas visando agradar aos acionistas. Todavia, grande parte do problema está no usuário e não na plataforma, assim como acidentes de trânsito vitimam milhares de pessoas, sendo que o veículo, em si, figurou apenas como uma ferramenta na mão de quem o operava.


Por fim, a beleza e a besta das redes sociais, como no clássico conto, coabitam no mesmo ser: deu voz a todos e retirou dos grandes núcleos midiáticos o monopólio da circulação das informações, permitindo que iniciativas independentes como essa nascessem; Na mão oposta, ofereceu uma falsa sensação de relevância das nossas opiniões, ataques por procuração (perfis falsos) e desinformação (fake news).


Enquanto não amadurecermos como usuários, talvez as redes sociais devam ser apenas um espaço para mostrar coreografias, postar fotos cheias de filtros e bebibas com efeito boomerang.


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